Recentemente, um ex-missionário cristão, Ricardo Dias Lopes, foi indicado para a presidência da Coordenação-Geral de Índios Isolados da FUNAI.
Em pouco tempo, o Ministério Público Federal tentou suspender sua nomeação e diversas organizações manifestaram desaprovação.
O CIMI (Conselho Indigenista Missionário) afirmou que o governo está demonstrando inclinação etnocida e neo-colonialista, e a COIAB (Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira) expressou preocupação com um possível genocídio de índios.
Sem entrar no mérito das qualidades individuais de Ricardo Dias, por que a nomeação de um missionário cristão para a FUNAI gerou tanto alvoroço?
Por trás da desconfiança está a ideia de que o cristianismo representa a cultura ocidental, que está prestes a esmagar uma cultura menor, que deveria ser preservada.
Porém, essa ideia está errada.
O cristianismo, sim, foi fundamental para o desenvolvimento da cultura ocidental e todos os seus avanços. Mas o cristianismo NÃO é a cultura ocidental.
A mensagem da Bíblia é supra cultural, e pode entrar em qualquer cultura, a mudando para melhor.
Segundo o sociólogo Robert Woodberry, os missionários cristãos (especialmente os protestantes) estão entre os maiores responsáveis por espalhar bens culturais como altos níveis de educação, florescimento econômico, leis e governo mais eficiente; e isso desde a América Latina até a Ásia.
Ainda assim, muitos acadêmicos insistem em propagar o mito do bom selvagem e afirmar que o melhor para essas tribos é permanecer isoladas.
Novamente, afirmamos que essa oposição tem motivação ideológica, e não se baseia nas evidências.
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