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Shallow na igreja?

Recentemente uma conhecida igreja de São Paulo gerou controvérsia ao utilizar a música “Shallow” em uma apresentação musical antes de um culto.

A música tema do filme “Nasce Uma Estrela” se tornou uma sensação na internet esse ano, principalmente depois que a cantora Lady Gaga e o ator Bradley Cooper a cantaram num dueto durante a cerimônia do Oscar.

A letra trata de uma busca por algo mais profundo em um mundo onde tudo parece raso (shallow, em inglês).

A pergunta é: a igreja errou ao executar a música num culto?

Os críticos afirmam que não há espaço para música secular na igreja, onde deve-se tocar apenas hinos.

Mas será que isso é verdade?

Quando se fala em liturgia de culto, muitos afirmam a necessidade de se manter fiel aos formatos tradicionais, cuja história remonta pelo menos ao século XIX.

Mas e a Bíblia, o que fala sobre isso? Excetuando a exortação de que continuemos nos reunindo e que as reuniões mantenham uma certa ordem, a Palavra nada mais declara sobre o formato de culto ideal.

Além disso, quando vemos o modo como Paulo interagiu com os gregos, percebemos que sua argumentação utilizou referências culturais que eram familiares a eles naquela época e lugar.

Concluímos, portanto, não haver mal algum em tentar contextualizar a experiência de culto de maneira que o não cristão contemporâneo consiga entender a mensagem (desde que o evangelho esteja sendo pregado integralmente).

Nesse sentido, a música Shallow expressa muito bem um anseio moderno por sentido e profundidade; anseio que só o evangelho pode responder.

Desse modo, por que não utilizar essa música como preparação para a mensagem?

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